2.ª PARTE
PHS: 11. Renato Duarte, de RD Productions, é o promotor querido de todos os harderstylers/gabbers portugueses pelas razões que todos nós conhecemos. O que pensas do trabalho desenvolvido por este jovem promotor?
http://soundcloud.com/byzpo
http://play.fm/artist/byzpo
http://mixcloud.com/BYZPO/
http://byzpo.official.fm
PHS: 7. Há quem diga que o Hardcore chegou a morrer, tendo depois ressuscitado. Concordas com tal afirmação?
DJ BYZPO: Eu sou um entusiasta dos slogans “Hardcore Will Never Die” e “Hardcore 4 Life”. O Hardcore nunca morreu, mas reconheço que existiu uma época em que o Hardcore foi um pouco a baixo e passou por uma transformação, tanto a nível musical como a nível de hardcore scene. A partir do ano 2001 até, digamos, ao ano 2006 o Hardcore diminuiu o seu protagonismo e vitalidade. E tudo isso aconteceu em consequência de alguns factos curiosos. Até aos anos 1999-2000 explorou-se o hoje chamado Early Hardcore até ao limite. Nessa altura surgiu um novo conceito, chamado New Scholl, mais conhecido por Newstyle. Este novo estilo era muito mais lento, com um tempo entre 140 a 160 BPM’s. Os kicks e os synths eram novos e diferentes do habitual. Foi mais ou menos nesta altura que a ID&T deixou de apostar tanto na marca Thunderdome. As famosas colectâneas que davam vida e serviam de base para a Hardcore scene holandesa e mundial deixaram de ser lançadas e a própria ID&T começou a deixar de lado o Hardcore e apostar mais na comercialização de outros estilos, nomeadamente o Trance e House. Ao contrário do resto da Europa, estes estilos eram menos populares nas festas e clubs holandeses e a ID&T via um novo mercado comercial nessas áreas. Esta coincidência de factores, de produção musical e de produção de eventos, de facto levou a um abrandamento do Hardcore. Mas como prova evidente que o Hardcore sempre esteve vivo no underground é que foi precisamente nesta fase que começa a desenvolver-se a label e os eventos da marca Masters of Hardcore, até essa altura uma concorrente de segunda linha, que pouca sombra fazia à Thunderdome. Também em outros países, sobretudo na Itália, o Hardcore continua a avançar e desenvolver-se. Não é de estranhar por isso a quantidade e qualidade de artistas e produtores italianos hoje em dia, sendo já o segundo país com maior e melhor qualidade na Hardcore scene.
Hoje vemos que a Masters of Hardcore é definitivamente a ponta-da-lança do Hardcore, a produtora dos maiores eventos e a referência standard da hardcore scene mundial. A marca Thunderdome continua no coração de todos e sobretudo na lembrança dos que cresceram com a marca, as colectâneas e a imagem do Wizard. Mas a Thunderdome é hoje apenas uma festa anual, uma colectânea anual com suporte nessa mesma festa e um programa semanal numa rádio de dance música holandesa.
Hoje o Hardcore está mais vivo, mais forte, mais popular, mais universal e maior que nunca antes! Se bem que ainda bastante desconhecido pela generalidade da comunidade musical, mesmo por quem está familiarizado com a dance music, mas o Hardcore nunca esteve tão bem como nos dias que correm. E o futuro parece promissor.
Como em tudo na vida existem boas e más fases. O Hardcore já esteve entre os anos 2001 a 2006 uma má fase mas nunca morreu. E o futuro pertence-nos, juntamente com os outros Harder Styles.
Hoje vemos que a Masters of Hardcore é definitivamente a ponta-da-lança do Hardcore, a produtora dos maiores eventos e a referência standard da hardcore scene mundial. A marca Thunderdome continua no coração de todos e sobretudo na lembrança dos que cresceram com a marca, as colectâneas e a imagem do Wizard. Mas a Thunderdome é hoje apenas uma festa anual, uma colectânea anual com suporte nessa mesma festa e um programa semanal numa rádio de dance música holandesa.
Hoje o Hardcore está mais vivo, mais forte, mais popular, mais universal e maior que nunca antes! Se bem que ainda bastante desconhecido pela generalidade da comunidade musical, mesmo por quem está familiarizado com a dance music, mas o Hardcore nunca esteve tão bem como nos dias que correm. E o futuro parece promissor.
Como em tudo na vida existem boas e más fases. O Hardcore já esteve entre os anos 2001 a 2006 uma má fase mas nunca morreu. E o futuro pertence-nos, juntamente com os outros Harder Styles.
PHS: 8. Como eu costumo dizer metaforicamente, o Hardstyle é fruto da relação entre o Hardcore e o Hard Trance. Acreditas que estes bons tempos da cena do Hardcore em Portugal pode arrastar também o Hardstyle, e até outros estilos dos denominados “harder styles in dance music”?
DJ BYZPO: O Hardstyle é de facto um estilo derivado do Hardcore e com algumas influências do Trance, talvez nem tanto do Hard-Trance. A busca por novas sonoridades é absolutamente normal. Hoje no Hardstyle temos alguns artistas que eram fortes produtores de Hardcore na Early Age. O Hardstyle é mais acessível que o Hardcore para quem não está tanto familiarizado com a Hard Dance Music. O Hardstyle é mais melódico e uplifiting, mais suave nos kicks e com uma construção musical mais simples do que o Hardcore. Acho que é mais fácil apresentar e incentivar um amigo a ouvir e gostar de Hardstyle do que Hardcore. Pelo menos numa fase inicial, se tivermos em conta que estamos a mostrar um novo género musical que um amigo não tenha ainda ouvido antes. Eu próprio acho que é difícil alguém gostar ou adorar imediatamente de Hardcore na primeira vez que ouve. É um estilo “agressivo” e complexo. Tens muitos sons, é rápido e uma construção musical bastante própria. Eu acredito por isso que no caso português o Hardstyle e o Hardcore se influenciem mutuamente e cresçam a par um do outro. Como artista de Hardcore, não me choca nada que o Hardcore viesse numa primeira fase a ser arrastado pelo Hardstyle. Isto porque eu considero que em Portugal, talvez o Hardstyle tenha o potencial de crescer mais rapidamente que o Hardcore. Isto pelas razões que falei antes. Mas haverão pessoas que muito provavelmente se focarão e dedicarão em particular a um estilo em detrimento do outro. Assim que o conceito de Harder Style comece a entrar em Portugal, tanto Hardstyle como Hardcore, vão sair beneficiados e crescer juntos. O mais difícil é mesmo começar.
PHS: 9. A noite de 9 de Julho de 2011 é uma data histórica para a Hardcore scene portuguesa, pois pela 1.ª vez Angerfist, Dyprax e Predator actuaram em Portugal. Achas que isto pode ser o inicio do nascer ou re-nascer do Hardcore em Portugal?
DJ BYZPO: A vinda desses 3 artistas de topo a Portugal, sem dúvida, vai marcar o nascer do Hardcore em Portugal. Considero isto porque até aqui muito pouco de Hardcore se tem ouvido, produzido e falado. Tendo em conta que se está a fazer um trabalho bastante activo no seguimento desse evento de 9 de Julho, espero que esse dia fique marcado como sendo o primeiro de muitos outros eventos semelhantes e melhores. Aqui, os agentes e promotores de eventos desempenham um papel primordial. É que, convém não esquecer, que por muita paixão que haja associada a um estilo musical, há depois uma parte muito importante de mercado e cultura “noctívaga” que desempenha um papel essencial. Há que tratar de fazer, criar e desenvolver uma cultura dos Harder Styles para haver uma base de pessoas que mova, sustente e vá assistir ao eventos e artistas.PHS: 10. Para o dia 22 de Outubro estava agendado o Dyprax e BYZPO actuarem no Porto-Rio. Contudo, como já sabemos tal evento foi cancelado. O que tens a dizer sobre isso, sobretudo para os harderstylers mais emotivos e ansiosos que ficaram um pouco desiludidos?
DJ BYZPO: O cancelamento do evento para essa data ficou a dever-se ao facto de o Hardcore já suscitar o interesse de produtores de eventos ao ponto de haver uma guerra comercial pelos artistas, curiosamente, ainda mesmo antes de haver uma hardcore scene verdadeiramente estabelecida em Portugal. Desde meados deste ano, um grande conjunto de artistas de renome internacional passou a ser agenciado em exclusividade para Portugal por apenas uma entidade que pagou pelo exclusivo. Essa entidade tem experiência na promoção de eventos e pretende promover eventos de Hardcore nos próximos tempos em Portugal. Negociou a exclusividade dos principais artistas porque vê que os Harder Styles tem potencial para crescer no nosso país também. Essa visão é partilhada no entanto por outros promotores de eventos e daí surgiu uma conflitualidade de legitimidade sobre artistas que estão em regime de exclusividade.
Para todos os fãs entusiastas do Hardcore isto deve ser visto como algo positivo. Aparte do evento ter sido adiado, tudo o resto é bom sinal.
Na verdade se até agora pouco houve em termos de eventos grandes com artistas internacionais também não se pode ver este acontecimento como algo drástico. Todos estamos com vontade de eventos Hardcore em Portugal. E de facto estes sinais evidenciam apenas como o potencial é cada vez maior.
Tenho a certeza que há espaço para diferentes promotoras de eventos apostarem no Hardcore. Pois se na Holanda os grandes artistas são contratados por diferentes produtoras e todas beneficiam, aqui em Portugal, com toda a certeza há espaço para vários promotores apostarem no Hardcore também.
Para todos os fãs entusiastas do Hardcore isto deve ser visto como algo positivo. Aparte do evento ter sido adiado, tudo o resto é bom sinal.
Na verdade se até agora pouco houve em termos de eventos grandes com artistas internacionais também não se pode ver este acontecimento como algo drástico. Todos estamos com vontade de eventos Hardcore em Portugal. E de facto estes sinais evidenciam apenas como o potencial é cada vez maior.
Tenho a certeza que há espaço para diferentes promotoras de eventos apostarem no Hardcore. Pois se na Holanda os grandes artistas são contratados por diferentes produtoras e todas beneficiam, aqui em Portugal, com toda a certeza há espaço para vários promotores apostarem no Hardcore também.
DJ BYZPO: O trabalho desenvolvido por Renato Duarte e a sua RD Productions tem sido já bastante notado, e no campo dos harderstylers não passa nada despercebido. Afinal de contas a vinda de Angerfist, Dyprax e Predator foi fruto da sua iniciativa. A RD Productions conta com experiência na organização de eventos de diferentes estilos de dance music e posso dizer que o Renato Duarte tem uma grande paixão e predilecção pelo Hardcore. Está bastante comprometido em trazer para Portugal o melhor do Hardcore. Já deu sinais disso e no futuro devemos apoiar e comparecer aos eventos que ele promoverá. A RD Productions tem em marcha um plano de acção para eventos Hardcore em Portugal e vai apostar forte tanto nos artistas internacionais de renome como nos nomes nacionais que estejam à altura.
Todos vão seguramente ouvir falar mais da RD Productions num futuro próximo.
Todos vão seguramente ouvir falar mais da RD Productions num futuro próximo.
PHS: 12. Como qualquer artista e apaixonado pelo Hardcore, tens certamente as tuas influências. Qual é o teu DJ top5 – os 5 artistas que mais te influenciam?
DJ BYZPO: Como apaixonado pelo Hardcore eu tenho imensa dificuldade em escolher músicas e artistas favoritos. Ao longo dos anos têm sido produzidas tantas músicas únicas e bombásticas que não dá mesmo para nos restringirmos a apenas um par de favoritos.
Mas tenho alguns artistas que eu destaco, que aprecio bastante a sua evolução e que eles próprios me influenciam. Desta minha selecção eu destaco não só a parte técnica e qualidade musical mas também a minha admiração pelo trabalho e evolução artística e como elementos criativos que os tornam em mais valias para o Hardcore, por serem pioneiros, serem empreendedores em criarem projectos, marcas e tendências.
Ruffneck, Ophidian, Mad Dog, Promo e claro… Angerfist!
Ruffneck por ser veteraníssimo no Hardcore e ser uma referência histórica que resistiu aos tempos, que foi muito criativo e desenvolveu bastante a hardcore scene e ainda é uma máquina de fazer sucessos a cada álbum que lança.
Ophidian, porque é herdeiro de Ruffneck. Começaram a trabalhar juntos em 1997 e ainda tenho o primeiro álbum deles em vinyl. É um artista bastante criativo, tem um estilo próprio, é pioneiro a criar novas tendências no Hardcore.
Promo, também é um veterano desde o Early Hardcore. Desde então musicalmente mudou bastante. Agora é mais Industrial Hardcore, mas destaco-o porque tem feito um excelente trabalho não só musical mas desenvolvendo o projecto The Third Movement e impulsionando uma grande indústria fora do mainstream.
Mad Dog, porque sendo italiano, é um exemplo como os artistas não-holandeses podem crescer e vingar na Hardcore scene. Tem crescido muito na sua produção musical e está num alto nível actualmente, sendo que o considero o melhor artista de 2011.
Angerfist, apenas porque é Angerfist. Não há muito para explicar. Uma qualidade de produção musical brutal e muito inteligente; e porque criou uma imagem de marca única e muito própria que hoje move multidões para ver um homem de máscara a tocar em qualquer parte do mundo.
Ruffneck, Ophidian, Mad Dog, Promo e claro… Angerfist!
Ruffneck por ser veteraníssimo no Hardcore e ser uma referência histórica que resistiu aos tempos, que foi muito criativo e desenvolveu bastante a hardcore scene e ainda é uma máquina de fazer sucessos a cada álbum que lança.
Ophidian, porque é herdeiro de Ruffneck. Começaram a trabalhar juntos em 1997 e ainda tenho o primeiro álbum deles em vinyl. É um artista bastante criativo, tem um estilo próprio, é pioneiro a criar novas tendências no Hardcore.
Promo, também é um veterano desde o Early Hardcore. Desde então musicalmente mudou bastante. Agora é mais Industrial Hardcore, mas destaco-o porque tem feito um excelente trabalho não só musical mas desenvolvendo o projecto The Third Movement e impulsionando uma grande indústria fora do mainstream.
Mad Dog, porque sendo italiano, é um exemplo como os artistas não-holandeses podem crescer e vingar na Hardcore scene. Tem crescido muito na sua produção musical e está num alto nível actualmente, sendo que o considero o melhor artista de 2011.
Angerfist, apenas porque é Angerfist. Não há muito para explicar. Uma qualidade de produção musical brutal e muito inteligente; e porque criou uma imagem de marca única e muito própria que hoje move multidões para ver um homem de máscara a tocar em qualquer parte do mundo.
PHS: 13. Antes de terminar, julgo que esta questão é indispensável. Quais são os projectos futuros do DJ BYZPO em nome do Hardcore e dos Harder Styles em Portugal? Abre o jogo! :)
DJ BYZPO: No seguimento do anúncio público em 2010 do meu regresso activo e comprometimento no desenvolvimento do Hardcore (e Harder Styles) em Portugal, vão ouvir falar mais de mim no futuro. Como artista, continuarei a minha carreira de disc-jockey de Hardcore e pretendo aumentar a minha presença e notoriedade a nível nacional e internacional. O objectivo é que as Hardcore Sessions, tal como a anunciada para 22 Outubro, venham a ser regulares e que se possam estender ao Porto e Lisboa. O sucesso destes eventos vai ditar a continuidade para eventos ainda maiores nos quais, seguramente, vou estar presente como representante Hardcore português.
Como promotor do Hardcore, existem já alguns projectos a serem preparados que vão ser muitos importantes e vão-se destacar por serem inéditos, pioneiros e uma mais valia para o Harcore.
Com esta entrevista, posso já anunciar que no dia 11-11-11 vai ser divulgada e iniciada uma nova fase nos Harder Sytles em Portugal, contando com o meu apoio, bem como do projecto PT Harder Styles.
Devemos dar pequenos mas sólidos passos no nosso objectivo de fazer crescer o Hardcore (Harder Styles) em Portugal. Tudo o que vai surgir a pouco e pouco é sempre algo mais do que tínhamos até hoje e por isso, muito importante e de louvar.
DJ BYZPO: No seguimento do anúncio público em 2010 do meu regresso activo e comprometimento no desenvolvimento do Hardcore (e Harder Styles) em Portugal, vão ouvir falar mais de mim no futuro. Como artista, continuarei a minha carreira de disc-jockey de Hardcore e pretendo aumentar a minha presença e notoriedade a nível nacional e internacional. O objectivo é que as Hardcore Sessions, tal como a anunciada para 22 Outubro, venham a ser regulares e que se possam estender ao Porto e Lisboa. O sucesso destes eventos vai ditar a continuidade para eventos ainda maiores nos quais, seguramente, vou estar presente como representante Hardcore português.
Como promotor do Hardcore, existem já alguns projectos a serem preparados que vão ser muitos importantes e vão-se destacar por serem inéditos, pioneiros e uma mais valia para o Harcore.
Com esta entrevista, posso já anunciar que no dia 11-11-11 vai ser divulgada e iniciada uma nova fase nos Harder Sytles em Portugal, contando com o meu apoio, bem como do projecto PT Harder Styles.
Devemos dar pequenos mas sólidos passos no nosso objectivo de fazer crescer o Hardcore (Harder Styles) em Portugal. Tudo o que vai surgir a pouco e pouco é sempre algo mais do que tínhamos até hoje e por isso, muito importante e de louvar.
PHS: 14. BYZPO muito obrigado pela tua disponibilidade para esta entrevista, foi absolutamente interessante. Já agora, queres deixar algumas palavras aos teus fãs e aos harderstylers portugueses?
DJ BYZPO: Quero antes de mais agradecer aos meus fãs, que me ouvem, me acompanham e me apoiam.
Mas mais importante de tudo quero dizer a todos os harderstylers que não podemos ficar à espera que haja alguém a nível internacional que se lembre de vir a Portugal fazer o que tanto sonhamos.
O Hardcore somos nós! Como diz a letra da música «We are the Army of Hardcore». Temos que criar uma comunidade nacional, crescer e fazer-nos representar para sermos considerados e respeitados. De pouco vale sermos reivindicativos e exigirmos eventos de Hardcore (ou de Hardstyle) em Portugal se não fizermos por isso e demonstrar que merecemos e compensamos o investimento. Os eventos, são antes de tudo, negócios comerciais. Lembrem-se disso. As produtoras de eventos organizam as grandes festas e festivais porque dão muito dinheiro e porque têm mercado para isso. Sem essa base de afluência garantida e uma comunidade de aficionados estabelecida é basicamente impossível grandes eventos como os que vemos na Europa. E sejamos realistas, se já no próximo mês, decorresse um festival, será que íamos ter 20 mil pessoas para encher um espaço? Eu julgo que ainda não, mas espero estar enganado. Eu estou a fazer a minha parte para que isso aconteça. Agora o dever está do lado dos fãs e supporters que devem comparecer, vibrar e bombar nos primeiros e menores eventos que vão decorrer nos primeiros tempos antes de atingirmos a maturidade que as comunidades de outros países também levaram anos a construir. Temos hoje mais condições para que isso aconteça.
A tua parte é essencial para os Harder Styles em Portugal!
Mas mais importante de tudo quero dizer a todos os harderstylers que não podemos ficar à espera que haja alguém a nível internacional que se lembre de vir a Portugal fazer o que tanto sonhamos.
O Hardcore somos nós! Como diz a letra da música «We are the Army of Hardcore». Temos que criar uma comunidade nacional, crescer e fazer-nos representar para sermos considerados e respeitados. De pouco vale sermos reivindicativos e exigirmos eventos de Hardcore (ou de Hardstyle) em Portugal se não fizermos por isso e demonstrar que merecemos e compensamos o investimento. Os eventos, são antes de tudo, negócios comerciais. Lembrem-se disso. As produtoras de eventos organizam as grandes festas e festivais porque dão muito dinheiro e porque têm mercado para isso. Sem essa base de afluência garantida e uma comunidade de aficionados estabelecida é basicamente impossível grandes eventos como os que vemos na Europa. E sejamos realistas, se já no próximo mês, decorresse um festival, será que íamos ter 20 mil pessoas para encher um espaço? Eu julgo que ainda não, mas espero estar enganado. Eu estou a fazer a minha parte para que isso aconteça. Agora o dever está do lado dos fãs e supporters que devem comparecer, vibrar e bombar nos primeiros e menores eventos que vão decorrer nos primeiros tempos antes de atingirmos a maturidade que as comunidades de outros países também levaram anos a construir. Temos hoje mais condições para que isso aconteça.
A tua parte é essencial para os Harder Styles em Portugal!
FIM!
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